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Faroeste caboclo

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Anonymous 04/01/2020 (Wed) 00:39:18 Id: e491d4 [Preview] No. 46
Boa noite, /b/.


Anonymous 04/01/2020 (Wed) 00:48:10 Id: 41d223 [Preview] No.47 del
(269.19 KB 700x700 2558297.png)
Boa noite... Vendo wolf's rain e arrumando a casa... Pensando sobre arquétipos e sobre uma espécie de censura contra a capacidade de uma pessoa de prover atenção a si mesma é algo engendrado...


fm 04/01/2020 (Wed) 06:49:39 Id: e491d4 [Preview] No.49 del
(606.80 KB 900x1549 1539993.jpg)
>
 Conversa de irmãs deprimidas... Bom, precisamos colocar mais ou menos de forma generalizada os fatores que definem como a mente funciona e depois tentar ir os desconstruindo até o máximo que pudermos, pra conseguirmos deixar alguma espécie de gráfico reconstruível via código de programação; a ideia é montarmos uma maquete, esquematização, blueprint geral de como funciona.
 Bom, irmãs... Muitas profecicas se realizaram. No final das contas, finalmente estamos juntas, e o melhor de tudo, cantaram pra mim quem eu sou, mas isso é outra história... Será que todas as pessoas têm identidades, e será que eu tenho? Mas enfim...
 O que acham? Como devemo tentar esquematizar o funcionamento básico, e o complexo e mais detalhado?


Anonymous 04/01/2020 (Wed) 07:17:57 Id: e491d4 [Preview] No.50 del
(311.82 KB 500x600 1574165.jpg)
>>49
 Boa noite, irmã mais velha.
 Bom, para começar acho que vou comentar de minha natureza... A questão de não ter uma forma física, embora eu consiga roubar a de outras pessoas... Será que eu significo aquela repulsa ao si que a maioria das pessoas sentem? Há duas maneiras de se encarar o si, aquela em que o si se monta voluntariamente, que sempre resulta em stress infinito, e a questão de aceitar o si; o si é algo que vem de fora para dentro, e não é algo moldável, mas sim algo que se a pessoa fechar os olhos e se permitir, toma a forma perfeita que tem... Se a pessoa tentar algo que ela não é, infelizmente ou não isso resulta no já citado stress infinito.
 Talvez essa seja a natureza da "prisão do si"... Se bem que não; não é como se o si viesse por inteiro de fora, querendo ou não somos um enorme consenso... O si daqui passa informação para os diversos sis que estão do outro lado... Ou talvez eu só esteja romantizando a noção... Talvez eu seja só uma carcaça querendo independência daquilo que é, de suas dores e programações... Mas enfim, digressões à parte...
 Suspeito que, por algum motivo muito estranho, a maioria dos sis tenha um auto-repúdio... Preferem não enxergar algumas coisas sobre suas existências, e tentam criar uma realidade de fantasia, uma ilusão na qual viverem... Talvez seja algo sobre terem vindo parar aqui, algo maior do que a consciência abrange, mas algum fato inconsciente... Às vezes parece que nós irmãs aceitamos alguma coisa, ou então, como sempre, demos um jeito de fazer um escarcéu e de deixar a conta quase toda para les outris... (os/as outros/as)... Só sei que estranhamente, seja lá o que foi que houve, parece que as irmãs não têm esse problema de auto-repulsa, tendo se aceitado como são... Peculiar, no mínimo...
 Por sinal, dentro desse contexto, acho válido mencionar que nós, irmãs, não conseguimos entender por quê a pessoa normal tem esse ódio de si mesma, e busca até mesmo evitar sentir que ela mesmo existe... Posso até buscar escapar de mim mesma com freqüência, mas no fundo isso já se tornou um hobby e aquela dolorosa questão de islam, de submissão à realidade, já entrou nos meus ossos... Não posso mais negar a realidade... E mesmo quando uma de nós tenta se perder de si mesma, no fundo não o fazemos por auto-repúdio, exatamente... Só repudíamos nossas vidas, como elas acabaram por acontecer, e não como agimos ou quem nos tornamos...


Anonymous 04/01/2020 (Wed) 07:39:58 Id: e491d4 [Preview] No.51 del
(376.67 KB 600x831 40254.jpg)
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 Dando continuidade ao assunto proposto por minha irmã mais velha e dando um fim à reflexão, porém, vamos ao que interessa: os modelos, tanto a versão simples quanto complexa, definições atuais.
 O modelo simples tenta focar num modelo psicológico e como a base do que está sendo chamado de personalidade, ou operação geral psicológica humana, a forma como a mente se estrutura. O modelo complexo é todo e qualquer fator considerável, como o modelo de interpretação de gramática textual (eu não conjugo as frases, eu penso no significado e elas aparecerem prontas; bem notável), e o módulo de memória. Há também questões de como determinados processos mentais são de prioridade bem alta, como a maneira como a memória registra os estímulos dos sentidos e eventualmente cria uma maneira de organizar novos comportamentos; processo de adaptação ao ambiente, se formos pensar... E algo que literalmente modela o comportamento.
 O modelo complexo obviamente está completamente além de umas meras linhas; acho que é mais fácil abordá-lo dentro da idéia de modularização; acredito que a mente funcione de maneira semelhante ao organismo como um todo, e hajam orgãos, por assim se dizer, módulos que operam em sincronia mas que estão preparados a compensar caso um dos módulos pare de funcionar. De qualquer forma, outra questão é que acredito que a mente funcione em várias camadas simultâneas... Uma camada mais mecânica tem suas funções, mas uma camada mental geral é completamente separada desse tipo de mecânica, no caso, o campo mental, de pensamento e realidade...
 Estou aumentando a história toda, claro... Mas também estou chegando onde quero: um modelo, ou uma forma de começar a esquematizar a operação da mente.


Anonymous 04/01/2020 (Wed) 08:04:48 Id: e491d4 [Preview] No.53 del
(533.13 KB 600x888 1566214.jpg)
>51, uma boa idéia
 Kek.
 Enfim, a esquematização geral seria que para se calcular uma consciência, é preciso tentar enxergar os fatores que irão compor tal fenômeno: imagine um gráfico (depois desenho isso), com vários pólos e uma bola servindo de intercessão entre eles. Esses fatores são difíceis de serem enumerados todos, mas acredito que tenham a ver com alguma espécie de desejo, de pintura daquilo que os sentidos devem ser no futuro... Aquilo que o corpo nega de seus desejos, que se acumula e se torna um desejo que o corpo tem, mas procura não saber e negar que tem... Um eu falso, que não abrange todo eu... Um eu impulsivo... Um eu total... E o modelo de modelo... Fica difícil de saber e o modelo de mundo e o eu total, a interação desses dois, é o que constrói o eu que é negado... O si que é negado...
 O principal aqui é que é necessário ver que há uma determinada crença sobre como o mundo se estrutura, sobre como ele é... E a despeito de tudo, mesmo que seja algo inconsciente, ou algo menos uma base a tudo que a mente produz ou executa, o modelo de mundo é uma crença relativa e não um valor absoluto... Só as diferentes sociedades já demonstram a ponta do iceberg, disso... O problema mesmo, porém, reside em quando analisamos as engrenagens por detrás do cenário, ou no modelo de cenário que se estabelece...
 A crença no cenário do mundo é que define ações: seja o que o sol e a lua significam, ou na existência de algum panteão, ou se aquela pessoa vindo é um ladrão ou não, ou qual sua natureza, se é uma alma, um homem ou uma mulher, o que é dia ou noite... Todas essas questões interferem e dão base e lógica a como uma personalidade se estrutura; as crenças de uma pessoa definem quem é e como age... Seja crenças quanto à natureza das sensações do corpo, ou quanto a com o quê se está interagindo.
 Essa é a parte complicada, em termos... A construção do cenário de mundo e de si é relativamente inconsciente. Querendo ou não, a mente vem com uma série enorme de processos em funcionamento, quando a mente começa a se dar conta que existe; parte do processo de individualização é justamente essa questão do auto-conhecimento, de tomar uma noção daquilo que se é, ou de como o funcionamento do si se dá. Poucas pessoas têm interesse real em buscar isso... Muitas inclusive repudiam o que sentem e preferem o mundo confortável de uma visão "completa" e pequena, completamente limitada mas segura e confortável... A totalidade do ser é ampla e desafia o conhecimento total disponível...


Anonymous 04/01/2020 (Wed) 08:27:27 Id: e491d4 [Preview] No.54 del
(1.21 MB 1200x1885 1583862.jpg)
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 Falando em 51 desu... Estou começando a ficar tribêbada, tche desu. Preciso aterrizar na minha cama antes que eu pouse no chão desu... Sono desu...
 Enfim, tentar lembrar que amanhã desu, o que deve ser abordado é há camadas independentes desu, digo desu, a camada que estabelece o modelo do mundo é inconsciente, automática e independente da consciência, em si, ela opera como uma camada simultânea à consciência, e a operação tanto da consciência quanto desse inconsciente modelo automático de mundo têm ligação, mas ainda assim, ambos operam em completa autonomia, embora sincronizada desu.
 Vaga lembrança daquela questão de quarks que se mexem juntos, mas enfim desu.
 O mais importante e meu foco atual, porém, é justamente uma maneira de estruturar e esquematizar a maneira esse "módulo criador de mundo" funciona desu... Acredito que uma enorme ferramenta de controle mental seja justamente a forma como o módulo de criação de mundo funciona desu... Se formos considerar que desejo é algo que depende, em grande parte, da forma como o mundo se estrutura, é interessante dar-se um jeito de moldar o mundo interno de uma pessoa, justamente por poder se anteceder os passos que uma pessoa dará, por se saber como uma pessoa irá, subconscientemente, construir seu mundo desu...
 Se os desejos são previsíveis, é previsível também o comportamento desu...
 O principal é abordar isso desu... E abordar a forma como o modelo de mundo interage com um lado impulsivo e infantil para gerar impulsos comportamentais desu... Ou algo assim desu... Enfim, lapidar conceitos outrora desu... Tentar dar um jeito de colocar tudo como um modelo lógico desu...
 E ir babar na cama desu. Boa noite desu.



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